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Tecnocarne apresenta últimas tecnologias para processamento de proteína animal em São Paulo

Feira, que reúne 650 expositores nacionais e internacionais, termina nesta quinta, dia 15Termina nesta quinta, dia 15, a 11ª edição da Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne, a Tecnocarne, em São Paulo. Realizada no Centro de Exposições Imigrantes, a feira se consolida como a maior da América Latina em questão de processamento de proteína animal. O evento reúne 650 expositores do Brasil e do exterior, que representam máquinas, embalagens, refrigeração, ingredientes e aditivos, equipamentos e acessórios, logística, automação industrial e serviços.

O evento é impulsionado pelo bom momento da pecuária, já que as exportações brasileiras de julho registraram o maior faturamento do ano. No primeiro semestre, a exportação de carne bovina cresceu 15 % em relação a 2012.

Dentre as tecnologias apresentadas pelas empresas, um sistema que transforma o lodo produzido pelos frigoríficos em energia é atração entre os visitantes.

– Há pouco mais de 10 anos você poderia visitar qualquer cidade do Brasil e perceber que a maioria das empresas jogava seus efluentes diretamente no rio – destaca o gerente comercial da Fast Indústria, Leonardo Baretta, ressaltando a importância ambiental do produto.

O material antes descartado, composto por sangue, pena, pele, ossos e vísceras, vira energia, servindo para alimentar as próprias caldeiras do frigorífico.

– A economia é muito grande. Se você tem uma fonte de energia que tem o dobro do poder calorífico do que a tradicional, naturalmente você pode substituí-la – acrescenta Baretta.

Outra inovação apresentada é um sistema que chegou há dois anos no mercado. Ele transforma as vísceras do frango e do boi em ração para animais. O investimento não é barato. A planta, formada por cinco máquinas, pode custar R$ 6,5 milhões. O fabricante garante que vale a pena. Segundo ele, em um ano se recupera o dinheiro gasto.

– Com esta extração mecânica, você consegue economizar 40% de vapor e agregar valor na farinha. Então, o retorno gira em torno de um ano, um ano e dois meses – afirma o diretor comercial da Haarslev, Orlando Guelfi.

O sistema produz uma farinha de alta proteína. Por enquanto, a empresa tem três grandes clientes no Brasil.

– Esta farinha sai pronta para ser utilizada na farinha da ração e com uma vantagem, tem uma proteína bastante alta, em torno de 65% a 69 % de proteína bruta – acrescenta Guelfi.

Outra invenção é uma máquina de raio X que detecta outros materiais além do metal na carne.

– Além de detectar partículas metálicas e partículas metálicas menores, também identifica pedras, vidros, ossos, borrachas, plásticos de alta densidade. Está sendo uma tecnologia bastante solicitada nos frigoríficos, principalmente em função da detecção de ossos – cita o gerente comercial Sunny Vale, Daniel Sprindys.

Há cerca de sete anos no mercado, o sistema ganhou importância com a exigência do Japão em importar o frango sem a presença do osso.

– Um peito de frango precisa ser fornecido para o Japão sem a presença do osso. Então, este sistema identifica se existe osso no produto e, se houver, ele já faz o descarte automático da linha de produção – acrescenta Sprindys.

Para o diretor da feira, o bom momento vivido pelo agronegócio, principalmente pelo setor de carnes, reflete nesta edição do evento.

– Nós vamos conseguir entregar um bom volume de negócios até o final do evento. Eu não gosto de falar em números porque vários negócios podem ter iniciado antes e outros tantos podem iniciar aqui, mas a gente percebe que tudo que vem da pecuária e agropecuária brasileira é positivo e de sucesso – enfatiza o diretor da Tecnocarne, José Danghesi.

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