A qualidade dos animais oferecidos e as possibilidades de crédito, que já têm favorecido os negócios no interior do Rio Grande do Sul, também prometem impulsionar a comercialização em Esteio.
? Nesta temporada, em todo o Estado, os animais são bons, e o produtor está capitalizado. Não sobram exemplares nos leilões ? destaca Jarbas Knorr, presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Rio Grande do Sul, ao fazer um balanço do certame.
Nas principais praças locais, o preço médio pago pelos terneiros não tem baixado de R$ 3 o quilo vivo.
? Hoje, os valores praticados têm ficado entre 10% a 20% acima do ano passado ? complementa Pedro Tellechea, da Tellechea & Bastos Leilões.
Para o remate, que integra a Fenasul, são 1,5 mil terneiros, terneiras e vaquilhonas inscritos, número que pode chegar a 1,8 mil, segundo a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). Um dos diferenciais é que, desta oferta, 500 exemplares são certificados da raça angus.
E os criadores que forem às compras se beneficiarão de crédito, com juros de 6,75% ao ano, via Banrisul (R$ 5 milhões para animais, limite de R$ 30 mil ) e Banco do Brasil (financiamentos com limite de R$ 200 mil).
? Com as facilidades de crédito, a compra se paga com os terneiros ? diz Francisco Schardong, da Farsul, que projeta movimentar R$ 1,2 milhão na feira de terneiros.
No ano passado, o leilão de corte rendeu R$ 441,15 mil para 746 animais (em razão da seca que reduziu a oferta de exemplares). A Fenasul será lançada nesta quinta, dia 13, no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS).