• Produção de leite nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul tem novas exigências
– A gente tem conseguido (diagnosticar) contaminações muito baixas, dependendo do produto, com 0,1%, 0,2% de formol já é detectado no kit. A dificuldade é determinar quanto, mas a presença a gente consegue determinar – explica o professor de química, Paulo Anselmo Ziani Suarez.
A fita Zero-f foi criada a partir da dissertação de mestrado do professor de química da Universidade de Brasília. O projeto começou com a identificação de metanol no combustível e se desenvolveu para a identificação de formol no leite e em produtos de beleza e higiene.
– É uma forma de detectar a não conformidade do produto. Pode ser uma forma da própria agência que regula se assegurar se está havendo uma contaminação, e também estender para o próprio consumidor, caso ele tenha essa dúvida – diz Guilherme Bandeira, também professor de Química.
Por enquanto, a fórmula foi vendida para uma empresa, mas sem exclusividade. O produto deve estar disponível no mercado já no segundo semestre deste ano.
– Até o final de julho, estamos com essa produção fechada e com custo final de R$ 1 por fita. Vai ser vendido em embalagens de 20 a 100, dependendo do cliente – diz o empresário Renato Santana de Oliveira.
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