Tratadores, criadores, todos de olho na balança. Até mesmo quem está acostumado a levar títulos pra casa, como Flávio Peres, que em 33 anos de torneio e contabiliza 16 campeãs, inclusive a do ano de 2010, com marca superior a 47 quilos. Mas o nervosismo parece até de principiante.
? É como se fosse o primeiro concurso, estamos acompanhando desde a década de 70, mas é muito pesada a pista ? explica o criador de gir leiteiro.
A avaliação começou nesta terça, dia 3, com duas ordenhas. Nesta quarta, dia 4 e quinta, dia 5, serão três por dia. Na sexta, dia 6, mais duas.
? São 10 ordenhas, começa hoje, termina sexta às duas da tarde, a gente descarta a que deu mais leite e faz a média das outras ? conta Mariana Alencar Pereira, coordenadora do torneio.
O gir leiteiro, raça predominante nesta edição da ExpoZebu, tanto em número de animais como de leilões, também é maioria, com 78 participantes.
? Ano passado foram 67 se não me engano, mas sem dúvida nós temos o maior torneio da raça que se tem conhecimento ? ressalta Sílvio Queiroz, presidente da ABCGIL.
Nesse ano, tem gado diferente nos pavilhões do torneio. A raça brahman pela primeira vez marca presença com a participação de três exemplares. A indubrasil depois de muito tempo retorna ao concurso, desta vez com quatro animais, para provar também a sua aptidão leiteira.
? Queremos mostrar aos criadores de zebuínos que o indubrasil também é bom de leite, além de rústico garante uma boa produção leiteira, com uma média de 30 a 32 quilos em torneios ? conta Rodrigo Caetano Borges, criador de indubrasil.
Também estão na disputa as raças guzerá, com 21 fêmeas, e a sindi, com duas representantes.
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