O primeiro passo para a realização da transferência de embriões convencional é aplicar por quatro dias seguidos doses de hormônio para promover uma super ovulação na vaca. Dez dias depois do início do processo é feita a inseminação com duas doses de sêmen, com intervalos de 12 horas.
Sete dias após a inseminação começa o processo de transferência propriamente dito. Com uma sonda, o médico veterinário tem acesso ao útero da vaca. Por uma das pontas de uma mangueira entra o líquido que vai fazer a lavagem intrauterina. O mesmo líquido saíra pela outra ponta da mangueira trazendo junto para um pequeno pote os embriões que se formaram no útero da vaca.
Pelo microscópio os embriões são contados e classificados para saber quais estão viáveis para a transferência. Em média, uma vaca produz 12 embriões em boas condições para serem transferidos.
Apesar da transferência de embriões convencional ser uma técnica mais antiga, os resultados ainda são muito satisfatórios. Em média, 70% dos embriões coletados apresentam qualidade para serem transferidos ou congelados. Assim, de uma única coleta é possível tirar até oito bezerrinhos. Fazendo seis coletas ao ano, uma vaca pode ter até 48 filhos.
O destino dos embriões é o útero de receptora, uma espécie de barriga de aluguel. A receptora também precisa ser preparada para que o embrião se desenvolva.
O processo de uma TE custa cerca de um salário mínimo. A técnica pode se tornar mais cara dependendo do valor da dose do sêmen que será usado, pois serão necessárias duas doses.
Leia também:
Falta de mão de obra qualificada dificulta crescimento da inseminação artificial no Brasil