Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Turistas que vêm para a Copa do Mundo podem trazer doenças animais e vegetais ao Brasil

Levantamento em dois aeroportos entre 2006 e 2009 constatou a chegada de 23 agentes infecciosos, entre eles o vírus da tuberculose bovinaA Copa do Mundo deve receber 600 mil turistas estrangeiros. Para evitar a entrada de doenças através dos passageiros e em produtos de origem animal e vegetal, a fiscalização será reforçada nos pontos de acesso ao país.

• Veja outras notícias sobre sanidade vegetal e animal 

Só no aeroporto de Brasília, nos primeiros quatro meses deste ano, foi apreendida uma tonelada de produtos ilegais. No ano passado, foram 50 toneladas nos cinco principais aeroportos do país. A preocupação com a entrada de doenças motivou uma pesquisa realizada pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional em parceria com a Universidade de Brasília.

• Saiba como funciona e o que precisa mudar no sistema de defesa agropecuária no Brasil

O levantamento foi feito nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro, por onde desembarcam 85% dos passageiros internacionais. Entre 2006 e 2009, 60 toneladas de produtos ilegais foram apreendidas nesses terminais. A análise constatou a presença de 23 agentes infecciosos nas mercadorias, entre eles o vírus da tuberculose bovina.

De acordo com o coordenador do estudo, a maior parte dos produtos vem da Europa. Ele alerta para a importância da conscientização dos passageiros para ajudar no controle, já que o trabalho de fiscalização é feito por amostragem.

Os criadores também estão em alerta. O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína – são 530 mil toneladas vendidas por ano, principalmente para Rússia, Croácia e Hong Kong. A maior preocupação do setor é que o vírus da diarreia suína entre no Brasil. A doença já foi identificada na América Latina.

– Se considerar que nos Estados Unidos, que tem um rebanho muito maior que o nosso, 15% dos leitões foram afetados e a mortalidade é de 15%, os nossos números serão assustadores. Qualquer micropartícula que esteja na roupa ou no sapato já é um ponto de contaminação, então a gente pede que os produtores tenham cautela e não levem essas pessoas às granjas – alerta Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos.

Clique aqui para ver o vídeo

Sair da versão mobile