– Temos empresas sólidas, comprometidas e altamente confiáveis, com resultados positivos, em atendimento a quaisquer requisitos e garantias necessárias para a concessão de crédito. O setor avícola precisa da mesma atenção que outros setores industriais brasileiros têm recebido para manter a competitividade e liderança no comércio internacional – afirma.
Ele acrescenta que as agroindústrias avícolas enfrentam dificuldades para a obtenção de financiamentos. E aponta que em outros países há abundância de crédito, até mesmo para atrair investimentos de empresas brasileiras.
– Tivemos notícias de mercados, como a Índia, Rússia e Irã, que estão investindo na produção local. A Rússia, por exemplo, tem investido bilhões para superar nossa competitividade. Enquanto isso, ainda temos que batalhar pela liberação dos poucos recursos ofertados – reclama.
Segundo levantamento da Ubabef, a avicultura gera 1,3 milhão de postos de trabalho diretos e detém participação de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Além disso, dados da entidade indicam que o segmento está entre os cinco itens que lideram a pauta exportadora do Brasil, com receita de US$ 8,8 bilhões.
– A avicultura é fonte de empregos, renda e divisas para o país, sustenta cidades inteiras e auxilia na segurança alimentar brasileira. Não faz sentido reter crédito para um setor tão complexo e fundamental para a economia e a sociedade – pontua Turra.