Ubabef revisa para cima projeção para exportação de frango no ano

Entidade estima um aumento de 6% na receita bruta das vendas externasO câmbio favorável e um maior número de itens de maior valor agregado nas vendas externas de carne de frango são os principais fatores que levaram a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) a revisar o porcentual de crescimento para o ano na comparação com 2013. O presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra estima um aumento de 6% na receita bruta das exportações de carne de frango, ante 3% esperados inicialmente.>> Leia mais notícias sobre aves

– Tivemos um câmbio favorável e uma melhora na qualidade das exportações com comercialização de itens de maior valor agregado, como cortes especiais e industrializados – explicou o executivo.

No acumulado do ano até outubro, houve um aumento de 5,3%, com US$ 6,671 bilhões. Em todo ano de 2012, o faturamento foi de US$ 7,7 bilhões. Turra também lembrou que alguns países aumentaram suas compras, caso de União Europeia, Japão, Arábia Saudita, China e Hong Kong.

Porém, o otimismo não se estende ao volume que pode ter uma leve queda ou ficar estável ante o ano passado. Até outubro, os embarques de carne de frango totalizaram 3,374 milhões de toneladas, resultado 2,1% menor em relação aos dez primeiros meses do ano passado.

Estoques

Com relação à produção, Turra disse que o indicador pode acompanhar o volume exportado.

– Tivemos que reduzir produção para diminuir os estoques do produto no exterior. E o consumo interno não está tão aquecido quanto esperávamos. A perspectiva para 2014, entretanto, é mais positiva. Os alojamentos de matrizes já estão adequados à demanda. Portanto não começaremos o ano com estoques, o que impedirá quedas expressivas do item no começo do ano – afirmou.

O executivo espera vendas normais de itens natalinos.

– Por conta de não ter acontecido um ‘boom’ na economia e de a população estar altamente endividada, não esperamos um final de ano de muito movimento. Os preços dos itens estarão um pouco mais altos do que os do ano passado, mas também não haverá explosão de valores. E a oferta estará bem ajustada – conclui.

Agência Estado