– O maior monitoramento deve ocorrer na produção, quando o material é cortado e o processo de secagem inicia. A umidade do feno tem que ficar abaixo de 15% para ele pode ser enfardado. Uma vez feito isso, não existe mais risco. O processo de colheita é fundamental. É preciso fazer o corte no estágio vegetativo correto para manter os nutrientes da planta e realizar a secagem correta também – explica Marczuk.
Segundo ele, altos índices de umidade geram a oxidação, fermentação inadequada e criação de fungos no produto, o que é prejudicial aos animais, além de riscos à segurança, já que há riscos de combustão espontânea durante a armazenagem.
O técnico explica que a armazenagem do feno pode chegar a três anos e que deve ser feita em locais arejados e com sombra. Ele cita a técnica chamada “pré-secado”, na qual a planta passa por um manejo diferenciado e a umidade, durante o processo de desidratação, é reduzida apenas a 50%, sofrendo uma posterior fermentação. Nesse caso, o tempo de armazenagem é reduzido para um ano, podendo ficar em áreas externas.
Confira entrevistas com o especialista e saiba mais sobre o assunto.