– A proteína do futuro é a proteína animal produzida com eficiência: eficiência econômica e eficiência ambiental, que não é só reserva e a biodiversidade, é volume de insumos que se gasta para produzir um quilo daquele determinado produto – acredita Riedel.
O presidente da entidade afirma que a pecuária sul-matogrossense e a brasileira estão no caminho certo. A nível estadual, ele reforça a necessidade de utilizar as pastagens com eficácia.
– É um desafio enorme, também para o Brasil: aumentar a produtividade por unidade de área, o que vai diminuir a idade de abate, aumentar a lotação, aumentar a produtividade, liberar a pressão sobre os biomas existentes e gerar melhor resultado econômico para o produtor – sugere Riedel.
Segundo ele, o Brasil deve seguir com estratégias e tecnologias que já estão dominadas, sejam de nutrição, suplementação e confinamento.
– Nutrição, genética e reprodução são o tripé dessa produção, e o uso eficiente dessas tecnologias é que vai gerar a proteína do futuro. O produtor será cobrado por isso, pelo consumidor, pelo mercado. Aí entra também o papel da assistência técnica e das instituições, que devem mostrar para os produtores como seguir esse caminho.
Riedel defende esses pontos sem esquecer de uma parte fundamental da cadeia, o consumidor final:
– Que se preconize qualidade sanitária, qualidade do produto em si em relação à maciez, à apresentação no mercado. Brasil e Mato Grosso do Sul estão preparados para atender essa demanda – conclui.