O uso de PAP tinha sido proibido em 1997 para a alimentação de bovinos e, em 2001, para todos os animais, como parte dos esforços de combate à epidemia da doença da vaca louca, causada pelo uso de outros ruminantes (ovinos) em ração.
Segundo a Comissão Europeia, dados mais recentes sugerem que a UE está próxima de erradicar a doença em seu rebanho bovino, enquanto cientistas dizem que o risco de transmissão entre não ruminantes é mínimo, “contanto que a reciclagem intraespecífica (canibalismo) seja evitada”.
Na ausência de PAP, piscicultores vinham usando ração derivada de outros peixes, uma alternativa mais cara.
Em comunicado, a Comissão Europeia disse que deve propor, após a realização de testes, a liberação de PAP derivada de frango na ração para suínos, e de PAP de suínos na ração para frangos. A comissão ressaltou que não vai propor a liberação do uso de PAP na alimentação de ruminantes – bovinos, ovinos e caprinos -, nem do uso de PAP de ruminantes em ração para animais de produção não ruminantes.