O Ministério explica que o anúncio significa que o Brasil tem plena vigilância dos resíduos de medicamentos veterinários em sua produção, podendo assim exportar produtos de origem animal provenientes das espécies aprovadas para o bloco. A avaliação dos programas de monitoramento dos países terceiros é feita anualmente pelo Escritório Veterinário e de Alimentos (FVO, sigla em inglês) da UE desde 1996. Os resultados definem a admissão, manutenção ou suspensão na lista de nações autorizadas a comercializar com o continente.
O coordenador de Resíduos e Contaminantes do Ministério da Agricultura, Leandro Feijó, diz que a aprovação é muito importante para o Brasil, pois a União Europeia é tida como modelo no que se refere a controle de resíduos em produtos de origem animal.
– Muitos mercados levam isso em consideração, o que pode facilitar o país na hora de firmar e manter acordos sanitários internacionais – destaca Feijó.
O próximo desafio do Ministério da Agricultura será concluir as ações para solicitação de equivalência para suínos, ovos, leite e avestruz. O PNCRC suínos está em estágio avançado e deverá ser concluído este ano, mas ainda depende de algumas adequações em relação à produção de carnes sem ractopamina (aditivo promotor do crescimento de animais vivos). O Plano também deverá ser estendido futuramente para as cadeias de caprinos e ovinos.