– Do ponto de vista tributário essa decisão não muda nada para produtores, frigoríficos, atacadistas e distribuidores das cadeias de produção das carnes de boi, frango e de porco, pois desde 2009 a União resolveu iniciar um processo de suspensão da cobrança desses tributos – destacou Victer, em nota. Entretanto, segundo ele, a decisão do governo mostra, definitivamente, a admissão das carnes como itens da cesta básica e o reconhecimento de que sobre esse produtos não deve pesar nenhum tributo.
– Fica o exemplo para ser seguido pelos Estados brasileiros que ainda insistem em onerar com impostos a alimentação das pessoas com renda menor – ressaltou.
No caso do varejo, o presidente da Uniec acredita que os preços das carnes deverão cair em pelo menos 7% não apenas nos açougues e supermercados, mas em todo o varejo, favorecendo o consumidor.
– É de se esperar, portanto, que o maior consumo de carnes pelos brasileiros aqueça a demanda por carne nas indústrias e, por sua vez, pelo boi gordo dos pecuaristas, melhorando a rentabilidade desses importantes elos da cadeia produtiva – declarou. Victer ainda enfatizou que a decisão pode enfraquecer o mercado clandestino da carne.