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Uso de tecnologias para reprodução bovina ganha espaço na estação de monta

Apesar do crescimento, a monta natural é ainda a estratégia de reprodução mais usada nas fazendas do paísO uso das tecnologias de reprodução bovina aumenta a cada ano no Brasil. Exemplo disso é a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), mas a monta natural ainda é o método mais usado nas fazendas brasileiras. Independentemente de qual método será usado, o objetivo é a busca por uma maior taxa de prenhez.

>> Leia também: Estação de monta impulsiona mercado de inseminação artificial bovina

Os animais zebuínos são de hábitos reprodutivos noturnos. Segundo o médico veterinário, Daniel Resende Gonçalves, eles são naturalmente mais tímidos. Mas, apesar de não demonstrar, são os touros soltos no meio da vacada, os grandes responsáveis pela prenhez das fêmeas.
 
A monta natural é ainda a estratégia de reprodução mais usada nas fazendas do país. Cerca de 90% das fêmeas são cobertas por touros, à campo. A indicação, para se ter um bom resultado de prenhez, é usar um reprodutor para cada 30 vacas.
 
Na fazenda Mundo Novo, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, das 1.300 fêmeas que entram por ano na estação de monta, cerca de 60% são fecundadas por meio da monta natural.
 
– Na monta natural a taxa de prenhez é muito maior que na inseminação artificial e na IATF – diz o veterinário.
 
Gonçalves diz que, por outro lado, na monta natural o uso de linhagens diferentes fica limitado e, consequentemente, o melhoramento genético se torna mais lento. Um touro chega a ficar em um rebanho por até 13 anos. Já na inseminação artificial, o criador tem a possibilidade de usar vários touros diferentes na vacada, sem a necessidade de comprar reprodutores. A taxa de prenhez na inseminação artificial convencional é de 80%, em média.
 
Na inseminação artificial convencional a identificação das fêmeas que estão prontas para serem inseminadas é feita por um funcionário, que precisa observar a vacada duas vezes por dia, para não perder o cio, que dura em torno de 12 horas. Já na IATF, inseminação artificial por tempo fixo, o dia e a hora de inseminar as fêmeas é programado através do uso de hormônios. As fêmeas recebem um implante de progesterona e algumas doses de hormônios injetáveis. Entre oito E 11 dias após o início da programação, a vaca é inseminada. Na IATF é possível inseminar até 200 vacas por dia.

A estratégia para reprodução em bovinos que vem ganhando, a cada ano, mais espaço dentro da estação de monta, faz com que o Brasil seja o primeiro país no uso dessa técnica. De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), de todas as vacas que são inseminadas no país, 65% já são em tempo fixo.
 
Apesar de ganhar espaço no país, a taxa de prenhez na IATF ainda é pequena, em torno de 50%. Para compensar essa falha, os pecuaristas fazem outras tentativas através da IATF, da  inseminação convencional e por último usam o touro de repasse.

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