? Juntas, essas cidades representam menos de 10% do rebanho do Estado. Mas são lugares de difícil acesso, cercados por rios, de preservação permanente e terras indígenas. Então, pedimos um reforço de fiscais para acompanhar a aplicação das vacinas nas propriedades dessa região ? explica a chefe do Serviço de Defesa Agropecuária (Sedesa) do Acre, Maria Eva Jesus.
Há cinco anos, o Acre mantém índices de cobertura acima de 90%. Na primeira etapa deste ano, realizada em maio, 96,9% do rebanho foi vacinado. São 20,465 ml propriedades produtoras numa área de 152,581 mil quilômetros quadrados. Hoje, o Estado é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de aftosa com vacinação. De acordo com Maria Eva Jesus, nas oito cidades que fazem fronteira com a Bolívia, o monitoramento do trânsito de animais é permanente desde outubro de 2008, o que reforça a vigilância sanitária.
O proprietário tem até o dia 15 de dezembro para apresentar o documento que comprova a vacinação do rebanho em um dos 17 postos do Instituto de Defesa Agroflorestal do Acre (Idaf).