A responsável técnica pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa em Rondônia, Michiko Kuroda, explica que veterinários do serviço estadual de fiscalização trabalham principalmente nas áreas de fronteira com a Bolívia para verificar o trânsito de animais e a ficha de vacinação.
? Todas as propriedades de fronteira são cadastradas. Temos quatro embarcações para fazer a ronda nos 1.444 km de fronteiras fluviais. Isso garante um índice de vacinação próximo de 100% ? afirma.
Cerca de 70% do rebanho rondoniense é formado por gado de corte, concentrado nos municípios de Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Vilhena e a capital Porto Velho. Já a produção leiteira fica próxima a Ji-Paraná.
Desde 1999 não são notificados casos de febre aftosa em Rondônia. Por meio de portaria, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reconheceu, em 2002, o Estado como área livre da doença com vacinação.
? A imunização do rebanho é importantíssima tanto para a manutenção desse status de zona livre, quanto para proteger os animais de possíveis focos da doença ? ressalta Kuroda.
O pecuarista tem até quinze dias após o término da campanha para entregar o comprovante de vacinação em uma das 92 unidades de atendimento da defesa agropecuária do Estado.