Segundo o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), responsável pela vacinação do gado, foram imunizados 83,98 mil animais de até 12 meses, o que representa 22,15% do rebanho total da região, que é e 379,1 mil cabeças.
O presidente do Indea, Décio Coutinho, explicou que, desde o ano passado, em Mato Grosso, são realizadas duas etapas de vacinação do rebanho contra a febre aftosa (em maio para animais de até 24 meses e em novembro para todas faixas etárias). No entanto, na fronteira com a Bolívia, por ser área considerada de instabilidade e vulnerabilidade sanitária para o gado brasileiro, foi definido pelos pecuaristas que seriam mantidas três etapas de vacinação.
O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, disse que o setor está preocupado com a situação na faixa de fronteira, por causa das enchentes e do fato de o governo boliviano ter desmontado o serviço de defesa sanitária. A Acrimat alerta para a necessidade de maior atenção para a região, que tem grande movimentação de gado, por causa do risco para o rebanho mato-grossense, que está livre da febre aftosa há mais de 15 anos.