A ação é controlada e registrada pela Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal do Estado de Mato Grosso do Sul (Iagro). A vacinação deve ser declarada por todos os pecuaristas até 15 dias após a aplicação da dose. Aqueles que descumprirem a determinação serão multados e perderão a Guia de Trânsito Animal (GTA), exigido para deslocamentos intra e interestaduais.
Na primeira etapa da campanha, realizada em maio, foram vacinados 11 milhões de animais. A diferença é que naquele momento foram imunizados apenas bovinos e bubalinos com até dois anos de idade. Desta vez, todo o rebanho deve ser vacinado.
Mato Grosso do Sul é um dos principais exportadores da carne brasileira. Por isso, a vacinação é fundamental para manter e conquistar novos mercados. No início do ano, o Brasil enfrentou o embargo europeu à carne, por falhas no sistema de rastreamento.
Outros mercados, um pouco menos exigentes, comercializam apenas com Estados considerados livres de aftosa, com ou sem vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O Estado obteve esse reconhecimento, com vacinação, no dia 30 de julho deste ano.