A vaquejada é tradição no Nordeste do país. E a paixão pelo esporte muitas vezes começa dentro de casa. Exemplo disso é o competidor Atílio Silva Santos. Ele veio a Sergipe participar da 15ª edição do Potro do Futuro e Campeonato Nacional de Vaquejada.
O evento começou nesta quarta-feira, dia 22, na cidade de Lagarto. Com uma área de 15 hectares, o complexo Parque das Palmeiras recebe pela primeira vez o evento.
“Sou apaixonado pela vaquejada. Para mim representa muita coisa. Meus pais, meus avós… A geração de emprego é bom demais”, diz Atílio.
E quem vê a estrutura do Parque das Palmeiras não imagina que ele também começou pequeno e cresceu motivado pela união entre família e esporte.
“O Haras Fábio José surgiu no final de 2012, com a criação de poucos cavalos, e foi aumentando. Dessa criação, a gente teve a ideia de fazer uma pista de vaquejada para treino. O objetivo era ajudar os nossos animais a participar de competições. Dessa pista surgiu o que é hoje o Parque das Palmeiras”, conta o administrador do parque, Thiago Lima.
Pelo menos mil animais vão passar pelo local nos próximos dias para participar das competições. O Potro do Futuro conta com a participação de animais nascidos em 2012. Já o Campeonato Nacional abrange animais de todas as idades aptos a competir.
A ABQM (Associação Brasileira do Quarto de Milha) é responsável pelas inscrições no evento, inspecionando cada cavalo. Neste ano passa a ser obrigatório a chipagem de todos os animais. A ideia é dar mais credibilidade às provas.
“Com a chipagem, além de ter todo o controle do cavalo, você se certifica que o animal que entrou em pista é o mesmo que está inscrito. Então, antes da pista, os proprietários passam para chipar os cavalos e, depois no final da prova, o juiz de inspeção passa o bastão para ter a certeza de que o cavalo que tá em pista é de fato o que foi inscrito”, afirma o gerente de esportes da ABQM, Henrique Campana.