A quantidade de veneno em cada potinho equivale à produção de 500 abelhas e, segundo o criador da fórmula, não tem contra-indicação. Há dois meses o produto foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser vendido como cosmético.
A produção é feita em um pequeno laboratório. O veneno tem que ser manipulado em uma câmara que impede a liberação de gases tóxicos. Depois, ele é misturado ao creme base. Em outra sala é armazenado e colocado em potinhos.
Atualmente, o laboratório tem capacidade de produzir 100 mil unidades por mês. Para isso, são necessários cinco quilos de veneno, mas a quantidade que Protta recebe é bem menor, em média um quilo por mês a um custo de R$ 45 mil. Para obter a matéria- prima, o técnico faz parceria com apicultores usando o extrator de veneno. Com o que consegue, produz o suficiente para atender a demanda.
Em média, 500 unidades por dia que são vendidas somente para o mercado interno, mas com a expectativa de exportação.