• Indea confirma clinicamente caso de varíola bovina em Mato Grosso
– Se o produtor vai adquirir um animal novo na propriedade, é importante fazer a quarentena. Muitas vezes o animal vai estar em período de incubação da doença e não vai apresentar sintomas aparentes. Isso pode representar risco para os outros animais e infectar todo o rebanho. Lembrando que essa doença é transmitida através do contato e o vírus passa através de uma lesão ou feridas – explica.
A pesquisadora reforça a importância da quarentena para evitar a varíola bovina e salienta que a prática também pode evitar outras doenças infecciosas, como a brucelose.
– É importante o isolamento do animal e da propriedade. A gente tem que descartar a febre aftosa ou alguma outra doença. Enquanto não sair o diagnóstico laboratorial não para concluir nada – diz.
Varíola bovina
A médica veterinária explica que a doença é uma zoonose causada pela proliferação de vírus. Liria explica que a transmissão ocorre, normalmente, através das mãos no momento da ordenha. Segundo a veterinária, não há risco de morte ao animal e nem aos ser humano. Liria ressalta que a doença é endêmica e está distribuída em várias regiões do país.
– Já detectamos casos de varíola bovina em quase todo país. A doença foi diagnosticada em Rondônia em 2009. Já tivemos casos também no Norte e Nordeste – diz.
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