– Os dados dos relatórios, dos acontecimentos, não só do Rio Grande do Sul, mas do restante do mundo, provaram que realmente algum atraso em alguns pontos acaba prejudicando bastante a solução do problema. É importante também essa questão do treinamento prático, até para se saber da interação entre as diferentes equipes. Porque todas as áreas que atuam são fundamentais – explica.
O último surto da doença registrado no Rio Grande do Sul foi em 2011 e provocou o sacrifício de mais de 20 mil animais. Até o momento, as equipes haviam treinado apenas para casos de emergência sanitária envolvendo aves e suínos. Os procedimentos adotados nas simulações foram os mesmos aplicados em ocorrências reais, conforme o coordenador do Setor de Doenças Vesiculares da Secretaria, Fernando Groff.
– Tentamos mobilizá-los quanto à questão de planejar a ação, antes que aconteça qualquer coisa. Preparar o plano de contingência, que é o que vai ser feito nas próximas semanas e também em termos de preparação com material, material de consumo que vai ser usado, para o pessoal ter uma ideia. Porque o volume que se usa de desinfetante, por exemplo, é muito grande – afirma.
Novos treinamentos devem ser realizados até que seja criada uma equipe de emergência da Área de Defesa Animal para atender casos em bovinos, suínos e aves.