• Veja o balanço da carne suína
Na semana passada, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou que o crescimento das vendas externas de carne bovina in natura foi de 50% no mês.
Hong Kong foi o principal mercado para a carne brasileira no segundo mês de 2014, somando US$ 128 milhões (31,7 mil toneladas exportadas), seguido da Rússia, que comprou 25,1 mil toneladas de produtos brasileiros, resultando em um faturamento de US$ 96,1 milhões.
Em janeiro e fevereiro, o Brasil acumulou um crescimento de 22,5% em faturamento – subindo de US$ 954,3 milhões em 2013 para US$ 1,169 bilhão neste ano – e 26,9% em volume, ampliando as transações de 213,6 mil para 271 mil toneladas. Destaque para o forte crescimento nas exportações para Irã (802,3%), Egito (125,9%) e Hong Kong (17,4%).
A carne in natura também continua sendo a categoria de produtos brasileiros mais desejada pelos importadores em todo mundo, atingindo um faturamento superior a US$ 960,7 milhões nos dois primeiros meses de 2014, equivalente a um crescimento de 26,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na sequência, vem a venda de miúdos, carne industrializada, tripas e salgadas.
Mercado
– O mercado de carne bovina brasileiro iniciou 2014 com o pé direito, mantendo um ritmo de crescimento sustentável. Estamos muito satisfeitos em constatar que nossa estratégia de expansão de negócios vem sendo desenvolvida com sucesso, o que nos possibilitará bater a marca de US$ 8 bilhões até o final do ano – afirma o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.
O preço da carne bovina está em alta. No mercado interno, a arroba do boi gordo subiu 20% em um ano, de acordo com o indicador Esalq. Em fevereiro, a arroba terminou cotada a R$ 120,00. Além do crescimento das exportações, a oferta restrita de gado explica o aumento.
– Os Estados Unidos são o maior mercado para nossa carne industrializada. Em relação à carne in natura, o fato de o Brasil não ser totalmente livre de aftosa fez com que os americanos viessem para cá fazer uma análise de risco. Nesta análise, concluíram que poderiam liberar a exportação de 14 Estados brasileiros que estão na área livre. Isso está em consulta pública no país. Acreditamos que até o meio do ano a gente consiga concluir para termos os primeiros embarques de carne in natura para lá – afirmou o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio.
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