No Rio Grande do Sul, o garrote e as fêmeas eradas estão com melhor demanda. Machos erados têm melhor oferta e demanda mais lenta. Este cenário é devido à falta de chuvas nas últimas semanas, que tem prejudicado a situação das pastagens nativas no Estado, o que desanima o produtor a procurar esta categoria, que apresenta maior consumo de forragem.
Na Bahia, machos jovens têm melhor oferta. No Maranhão, as chuvas que começaram nos últimos dias trazem boas expectativas quanto à demanda por animais de reposição para as próximas semanas.
No geral, os principais limitantes para o mercado ainda são o preço do boi gordo em queda nas últimas semanas e a proximidade das festas de final de ano. As expectativas são de que o ritmo das negociações melhore a partir de meados de janeiro. Entretanto, isto também dependerá de como o mercado do boi gordo se comportará até lá, e se a pressão baixista das últimas semanas irá perder força.
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O mercado pecuário está calmo em Santa Catarina, mas os negócios com bezerros desmamados aumentaram. Ainda de acordo com a Scot Consultoria, em algumas regiões, as pastagens não estão em boas condições devido à falta de chuva até o início de dezembro.
A expectativa de melhora da movimentação no Estado fica para meados de janeiro, quando os animais prontos para abate darão lugar no campo para as categorias mais jovens.
Em relação aos últimos doze meses, o garrote e o boi magro valorizaram 4,8% e 0,5%, cotados em R$1.070,00 por cabeça e R$1.220,00 por cabeça, respectivamente. No entanto, o bezerro de ano e o bezerro desmamado desvalorizaram 1,2% e 0,5%, cotado em R$810,00 por cabeça e R$690,00 por cabeça, nesta ordem.
