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WSPA promove curso de capacitação em bem-estar animal e abate humanitário em Uberaba (MG)

Curso terá duração de três dias e abordará o abate de aves, suínos e bovinosA Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), começou nesta terça, dia 16, em Uberaba (MG), um curso de capacitação em bem-estar animal e abate humanitário em bovinos, aves e suínos. Cuidados que podem ser tomados para evitar o sofrimento dos animais antes da morte e reduzir perdas dentro das plantas frigoríficas.

No ano de 2000, o Ministério da Agricultura publicou uma instrução normativa, a IN3, que regulamenta os métodos de insensibilização de acordo com o abate humanitário, mas, segundo José Rodolfo Ciocca, gerente do programa de Abate Humanitário da WSPA, ainda é uma das etapas mais críticas dentro dos frigoríficos.

Serão três dias de curso, abordando o abate de aves, suínos e bovinos. É a primeira vez que a capacitação – promovida pela Sociedade Mundial de Proteção Animal em parceria com o Ministério da Agricultura – é realizada em Uberaba. O conceito do abate humanitário busca garantir ao animal as cinco liberdades no período que antecede a sangria; ou seja, o animal tem que estar livre de fome e sede, de desconforto, de dor e doença, de medo e stress elevado e livre para expressar o comportamento natural.

O abate humanitário não se faz apenas no frigorífico. Começa lá no manejo da propriedade, passa pelo embarque, transporte, desembarque, espera e sangria. Tudo tem que ser feito para que o animal sofra o mínimo possível.

Em um caminhão de transporte de aves, o gerente do programa de abate humanitário mostra um exemplo simples de respeito à integridade dos animais. As caixas em bom estado de conservação evitam que as aves se machuquem durante a viagem. Dentro dos frigoríficos, segundo José Rodolfo, uma das etapas mais críticas é o momento da insensibilização, quem nem sempre é feita de forma correta.

A garantia de bem estar animal reduz perdas significativas. Segundo um estudo do Grupo Etco, entidade brasileira que estuda o comportamento dos animais, cerca de 70% dos bovinos que chegam aos frigoríficos do país apresentam pelo menos um hematoma. Carne que é descartada pela indústria.

Além de reduzir perdas, a mudança de atitude promete um ambiente mais tranquilo e seguro dentro das indústrias, sem comprometer a agilidade do trabalho.

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