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Agronegócio

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a quarta-feira

Mercado de reposição renova recordes em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Milho volta a se aproximar dos R$ 70 por saca no mercado brasileiro

  • Boi: bezerro renova recorde em MS e SP no indicador do Cepea

  • Milho: preços seguem em disparada e batem R$ 70 novamente

  • Soja: saca volta a atingir R$ 160 no mercado brasileiro

  • Café: ganhos moderados em Nova York e cotações estáveis no Brasil

  • No exterior: Trump deixa pacote de estímulos para depois das eleições

  • No Brasil: Renda Cidadã continua concentrando atenções do mercado

Agenda:

  • Brasil: IGP-DI de setembro (FGV)

  • EUA: estoques semanais de petróleo

  • EUA: ata da última reunião de política monetária (FED)

Boi: bezerro renova recorde em MS e SP no indicador do Cepea

Os indicadores do Cepea para o bezerro em Mato Grosso do Sul e em São Paulo renovaram seus recordes históricos. Os preços ficaram em R$ 2266,67 e R$ 2317,44 por cabeça, respectivamente. Dessa forma, as cotações acumulam avanço de 50% em média no ano e refletem a baixa oferta no mercado de reposição e do boi gordo.

Na B3, o dia foi marcado por leves ajustes negativos nos contratos futuros do boi gordo. Ainda assim, a curva permanece acima de R$ 260 por arroba até o vencimento de janeiro de 2021.

Milho: preços seguem em disparada e batem R$ 70 novamente

Os preços do milho no Brasil avançaram novamente tanto no mercado físico quanto no futuro. As cotações seguiram a valorização do dólar e do cereal em Chicago. No exterior, a elevação foi influenciada pelo fortalecimento do petróleo no mercado internacional e pela escassez de chuvas no Brasil. Com o produtor capitalizado, a retenção da oferta se torna cada vez mais firme.

O indicador do Cepea para o milho passou de R$ 65,36 para R$ 65,48. A consultoria Safras & Mercado registrou cotações a R$ 70 por saca no porto de Santos (SP), em Campinas (SP) e em Erechim (RS). Por fim, na B3, os contratos futuros com vencimentos entre novembro de 2020 e março de 2021 tiveram ajustes próximos de R$ 69 por saca.

Soja: saca volta a atingir R$ 160 no mercado brasileiro

A saca de soja voltou a atingir os R$ 160 em algumas praças do mercado físico brasileiro de acordo com a consultoria Safras & Mercado. O movimento da taxa de câmbio e da oleaginosa em Chicago impulsionaram os preços no Brasil. Porém, a consultoria alerta que o ritmo de negócio segue limitado e com negociações isoladas.

Em Cascavel (PR), o preço saltou de R$ 156 para R$ 160 e em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 158 para R$ 162. No indicador do Cepea para o porto de Paranaguá (PR), a cotação ficou praticamente estável em R$ 155,64.

Café: cotações voltam a recuar no Brasil com perdas em Nova York 

As cotações do café arábica ficaram estáveis no Brasil apesar dos ganhos moderados observados na bolsa de Nova York. E apesar também da desvalorização do real frente ao dólar. De acordo com a Safras & Mercado, no sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 510/515.

O indicador do café arábica do Cepea passou de R$ 531,65 para R$ 532,14 por saca, enquanto que para o robusta, passou de R$ 392,28 para R$ 393,06.

No Exterior: Trump deixa pacote de estímulos para depois das eleições

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 6, que o pacote de estímulos à economia norte-americana ficará para depois das eleições. Trump rejeitou a proposta do Partido Democrata de estímulos fiscais e ordenou ao Partido Republicano que adie as conversas para depois da eleição presidencial de 3 de novembro.

O presidente do Banco Central norte-americano, Jerome Powell, voltou a declarar que a retomada econômica é difícil e será longa. Os mercados reagiram negativamente às declarações de Trump e Powell no final dos negócios de ontem.

 No Brasil: Renda Cidadã continua concentrando atenções do mercado

O novo programa social do Governo Federal, o Renda Cidadã, idealizado para substituir o Bolsa Família, continua concentrando as atenções do mercado. Os investidores seguem em busca de sinalizações do governo e do Congresso de como o programa será financiado. Isso porque o Teto dos Gastos já estava ameaçado nos próximos anos com as despesas já contratadas. Com um novo programa, e sem contrapartidas, o limite de gastos certamente seria ultrapassado.

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