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Política

Bolsonaro diz que crítica sobre o desmatamento é para prejudicar o agro

'Nós temos um problema, pois o Brasil é uma potência no agronegócio e na Europa há uma seita ambiental', disse o presidente

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Foto: Divulgação/Fendt

O presidente Jair Bolsonaro falou durante a sua live semanal nesta quinta-feira, 16, que as críticas feitas ao Brasil na questão de desmatamento e queimadas acabam prejudicando o principal setor econômico do país, que é o agronegócio. “Essa guerra da informação não é fácil. Nós temos um problema, pois o Brasil é uma potência no agronegócio e na Europa há uma seita ambiental. Eles não preservaram nada no seu meio ambiente e o tempo todo atiram sobre nós, de forma injusta, porque há uma briga comercial. No ano passado houve um interesse enorme na Amazônia, e hoje em dia é em todo o Brasil”, disparou Bolsonaro.

Bolsonaro falou que tem sido atacado pela imprensa, e fala que a questão ambiental também era um problema em governos anteriores. “Ouso dizer que de focos de calor e queimadas, nós estamos abaixo da média dos últimos anos. Tem coisas por fazer, mas não é esse trauma todo que fazem contra o Brasil nessa questão”, disse.

Sobre a questão de propriedades na região da Amazônia Legal, Bolsonaro disse que a não votação da Medida Provisória da Regularização Fundiária, o processo de fiscalização fica mais prejudicado. “Nós perdemos há poucos dias a Medida Provisória 910, que caducou, que visava a legalização fundiária. Ou seja, hoje tem terra que o produtor pratica queimadas e não tem como saber se é legal ou não, pois a Medida provisória não entrou em votação. Se tivesse sido aprovada, essa áreas seriam regularizadas e seria possível observar os focos de queimada por satélite e saber rapidamente se foi dentro da reserva legal e quem é o dono daquela área. Assim, se puniria essa pessoa”, disse.

“Cerca de 90% desse foco de calor são em áreas já desmatadas, onde todo ano teremos 5% são em áreas indígenas. Tá previsto assinar um decreto não permitindo a queimada no brasil todo por 4 meses, sei que tá fora dessa proibição o índio, o caboclo. Esse homem que tá no interior do brasil, ele vai ter acesso ao decreto? como ele vai cultivar alguma coisa?”, comentou o presidente

Segundo Bolsonaro, falta responsabilidade ao tratar do assunto. “Caso contrário, o Brasil será o tempo todo massacrado e prejudicado no que tem dado certo no país, que é o agronegócio, a locomotiva do Brasil”, falou.

O presidente citou o discurso que fez na Assembleia Geral da Onu no ano passado, onde disse que a vontade dos europeus é de aumentar a reserva indígena, que hoje seria de 14%, para 20% no ano de 2022. “Obviamente que a Europa gostaria que fizéssemos isso, o que inviabilizaria o nosso agronegócio”, contou.

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