Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), se os bloqueios nas estradas forem mantidos, a partir de quinta- feira (3) “há risco de descarte de, no mínimo, 500 mil litros de leite por dia” pelos principais fornecedores de apenas uma indústria associada.
“Isso representaria prejuízos milionários para a economia, impactos na inflação e um desserviço aos esforços empreendidos pela sociedade no combate à insegurança alimentar”, informou a Abia.
De acordo com a Abia, os bloqueios nas estradas comprometem severamente o acesso das indústrias às matérias-primas e insumos essenciais à produção e impedem a distribuição de todos os tipos de alimentos, inclusive leite em pó e fórmulas infantis.
Confira a nota da Abia
Diante da permanência dos bloqueios em centenas de estradas brasileiras, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) vem a público manifestar grave preocupação com a situação da produção e distribuição de alimentos em todo o país.
As operações de produção, distribuição, comercialização e entrega de alimentos e bebidas configuram atividade essencial, reconhecida pelo governo federal, e é imprescindível que as manifestações não prejudiquem o livre trânsito de alimentos.
Os bloqueios nas estradas comprometem severamente o acesso das indústrias às matérias-primas e insumos essenciais à produção e impedem a distribuição de todos os tipos de alimentos, inclusive leite em pó e fórmulas infantis. O monitoramento da ABIA contabiliza, no momento, mais de 30 linhas de produção paradas ou com risco alto de paralisação nas próximas horas, caso a situação persista.
Se os bloqueios forem mantidos, a partir de amanhã há risco de descarte de, no mínimo, 500 mil litros de leite por dia pelos principais fornecedores de apenas uma indústria associada – além da perda de milhares de produtos acabados. Isso representaria prejuízos milionários para a economia, impactos na inflação e um desserviço aos esforços empreendidos pela sociedade no combate à insegurança alimentar.
É urgente uma ação rápida e efetiva dos governos para o desbloqueio imediato das estradas, assim como a criação de corredores logísticos para garantir a circulação de alimentos, garantindo o abastecimento e evitando o desperdício.