A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST encerrou seus trabalhos na última semana. O deputado Tenente Coronel Zucco, presidente da CPI, destaca que, apesar de não ter votado o relatório final, o trabalho foi efetivo na comprovação de crimes associados ao movimento, como bullying possessório, associação criminosa, crimes ambientais e eleitorais, além de trabalhos análogos à escravidão.
Zuco ressalta que a não votação do relatório não diminui a importância do trabalho realizado. O relatório será encaminhado para órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Federal, Procuradoria-Geral da República e Ministério Público Eleitoral.
O deputado lamenta a falta de maturidade na política brasileira, evidenciada por interferências e movimentações partidárias para prejudicar a CPI. Ele destaca que o trabalho da comissão contribuiu para a redução de invasões de terras durante seu período de atividade, contrastando com a ameaça do coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues, de novas invasões.
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Zucco entregou um pacote de projetos contra invasões de terra, nomeado “Invasão Zero”, e ressalta a importância de manter a fiscalização desses movimentos criminosos. Ele destaca o ocorrido com a fazenda da família do presidente da frente parlamentar da agropecuária, Pedro Lupion, como algo deplorável, aguardando as investigações para esclarecimentos.
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