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REPERCUSSÃO

'É crime', diz presidente da FPA sobre invasões do MST

Presidente da bancada do agronegócio no Congresso, o deputado Pedro Lupion (PP-PR), usou as redes sociais para criticar as ações do movimento

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), criticou as invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promovidas nesta sexta-feira (8) em diversos estados brasileiros.

Em suas redes sociais, o presidente da FPA classificou as ações do MST como “crime”.

“Na semana passada, nós, da FPA, criticamos veementemente uma sessão solene na Câmara dos Deputados pelo aniversário do movimento invasor. Hoje, eles mostram que estávamos certos. MST invade fazenda em Minas. E não venham chamar de “ocupação”. É invasão de propriedade privada. É crime! Imagine se fosse na sua casa, no seu imóvel, na sua residência. Como você se sentiria?”, escreveu.

Invasões

Nesta sexta-feira (8), integrantes do MST invadiram uma fazenda em Minas Gerais; a sede do governo do Rio Grande do Norte, em Natal; e as sedes estaduais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em São Paulo, Natal (RN) e Fortaleza (CE).

Além disso, o MST fechou uma avenida em Salvador (BA) e realizou um ato de protesto em Brasília.

O deputado Domingos Sávio (PL-MG), membro da FPA, também usou as redes sociais para criticar o MST.

“Passar pano pra invasor de terra é uma das maiores atrocidades que esse governo faz com o produtor rural e com quem mora no campo. Só em 2023, o número de invasões foi maior do que em quatro anos do governo Bolsonaro. Voltaram a se sentir confortáveis para cometer crimes!”.

Por nota, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) se manifestou sobre a invasão em Lagoa Santa.

“Somos contra este ato criminoso e qualquer tipo de violação dos direitos que impeça o produtor rural de trabalhar com tranquilidade e segurança jurídica, garantindo a segurança alimentar para mais de 200 milhões de brasileiros. A Faemg já acionou o governo para adoção das medidas cabíveis”.

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