O candidato à Presidência pelo PLS, Jair Bolsonaro, foi transferido na manhã deste domingo, dia 16, para uma unidade de cuidados semi-intensivos, segundo boletim divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde estava desde a última quarta-feira, 12, quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para tratar uma aderência que obstruía o intestino delgado.
De acordo com o comunicado, a evolução de Bolsonaro é boa e ele continua sem febre. A alimentação ainda está sendo feita por via endovenosa. O candidato está sendo submetido a medidas de prevenção de trombose e fisioterapia respiratória e motora.
Bolsonaro sofreu um atentado durante um ato de campanha no último dia 6, em Juiz de Fora (MG). Após ter sido atendido na Santa Casa da cidade, onde chegou a passar por uma primeira cirurgia, ele foi transferido, a pedido da família, para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, na manhã do dia 7.
Deus no comando! ?? pic.twitter.com/ROLF2rd9fO
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) 15 de setembro de 2018
Uma nova foto do candidato foi postada em sua conta Twitter neste sábado, 15. Na imagem, Bolsonaro aparece em uma sala escura e usa alguns aparelhos médicos no corpo.
Investigações
As investigações sobre o caso são mantidas em sigilo e seguem duas frentes. Na primeira, o agressor teria agido por motivações pessoais, e, na segunda, haveria conexões, com participação de outras pessoas.
Nas investigações, a primeira linha se baseia na apuração de que Adélio Bispo, o agressor confesso, cometeu a ação motivado por questões políticas e religiosas. Quatro telefones celulares e um laptop dele são analisados pelos policiais. Há também informações sobre a existência de um cartão de crédito internacional.
A segunda linha de investigações considera as demais possibilidades: participação de mais pessoais no ato e suspeitas diferentes das alegadas por Adélio nos seus depoimentos à polícia.
Há ainda a possibilidade de a Polícia Civil de Minas Gerais assumir o comando das investigações em substituição à Polícia Federal. Um promotor de Juiz de Fora, onde ocorreu o crime, pediu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais que a questão seja avaliada.