O recurso que pede a suspensão da inelegibilidade de Lula no Supremo Tribunal Federal (STF), protocolado nesta terça-feira, dia 4, pela defesa do ex-presidente, vai ter como relator o ministro Edson Fachin. Ele deve decidir se o pedido vai ser julgado pela segunda turma do Supremo ou pelo plenário.
O cenário eleitoral também sofreu outras reviravoltas. O Ministério Público de São Paulo pediu a suspensão dos direitos políticos do candidato à Presidência Geraldo Alckmin, do PSDB, por improbidade administrativa. A ação foi motivada depois da denúncia de recebimento de R$ 10 milhões da Odebrecht para a campanha eleitoral do tucano de forma não declarada.
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Além de Lula e Alckmin, Jair Bolsonaro, do PSL, também deve responder a outro processo, desta vez por injúria eleitoral e incitação ao crime. Quem entrou com a representação criminal no STF foi a coligação que reúne PT, PCdoB e PRO após um discurso polêmico do candidato.
Nunca na história do Brasil a Justiça esteve tão envolvida com a definição do cenário eleitoral. O comentarista Miguel Daoud pergunta: Afinal, quem vai definir os novos governantes do país nos próximos quatro anos, o Judiciário ou o povo nas urnas?
