A busca por diálogo com o novo governo federal será o próximo passo do agronegócio brasileiro, em especial do mato-grossense. Entidades afirmam que ainda há entraves que precisam ser resolvidos para que o país siga de desenvolvendo na produção de alimentos.
Presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Paulo Sérgio Aguiar, destaca que a entidade está tranquila quanto ao resultado, pois dentro da mesma há apoiadores tanto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto de Jair Bolsonaro (PL).
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“Essa relação democrática que tem que haver entre as pessoas e o direito ao voto secreto tem que ser respeitada. Um novo governo vai entrar a partir de janeiro e nós temos novamente um diálogo”, diz Aguiar.
As pautas a serem levadas para Brasília (DF) visam a continuidade dos trabalhos do setor do agronegócio, que envolvem não somente o campo, mas também a indústria e a infraestrutura.
Entre os entraves destacados pelo presidente da Ampa estão a questão das licenças ambientais e lei dos defensivos agrícolas, que hoje encontram-se paradas no Senado.
“Nós temos alguns entraves dentro do Congresso que precisamos olhar. São algumas leis estruturantes para o setor agrícola e necessárias para que acabe um pouco a burocracia”, diz Aguiar.
Equilíbrio dentro do Congresso Nacional “tranquiliza”
O agronegócio, conforme o presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Itamar Canossa, seguirá exercendo o seu papel, como vem desempenhando ano a ano, produzindo alimentos de qualidade e atendendo a demanda do mundo.
“Democraticamente foi escolhido um representante e esse deve ser respeitado e fazer um bom trabalho. Nos tranquiliza algumas situações, porque há um equilíbrio dentro do Congresso Nacional. Nenhuma medida drástica contra o agro vai ser permitida. Com certeza atitudes influenciarão negativamente, como taxação e novos impostos. Isso nos preocupa sim, porque o agro é sempre a parte que paga a conta”, destaca Canossa.
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