O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) não irá recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que na última semana negou o registro de candidatura do ex-deputado federal Roberto Jefferson à Presidência da República, com base na Lei da Ficha Limpa. A legenda decidiu que seguirá em campanha para o Palácio do Planalto com chapa formada por dois religiosos: um padre e um pastor.
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O padre em questão é Kelmon Luís, que, inicialmente, aparecia como candidato a vice-presidente na chapa então liderada por Jefferson. Agora, com o ex-parlamentar barrado pela Justiça Eleitoral, ele passa a ser o cabeça de chapa. Para a posição de vice, o PTB indicou o pastor Luiz Cláudio Gamonal, que atua em Juiz de Fora (MG) e preside interinamente o Movimento Cristão Conservador do partido.
“Eu me sinto honrado por oferecer o meu nome, a minha vida, à nossa pátria” — Padre Kelmon
“Estamos nessa luta para defender os valores e princípios da direita. A nossa vida cristã é regida pela vontade de Deus e eu acredito nisso piamente. Eu me sinto honrado por oferecer o meu nome, a minha vida, à nossa pátria. Precisamos garantir que a direita permaneça no governo do nosso Brasil”, declarou Padre Kelmon ao ser anunciando como candidato à Presidência da República pelo PTB.
Padre presidenciável
Kelmon Luís da Silva Souza, o Padre Kelmon, vai disputar a sua primeira eleição político-partidária em 2022. Natural de Acajutiba (BA) e com 45 anos de idade, ele tem ensino superior completo e declarou ter R$ 8.548,13 em total de bens.
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“A agricultura familiar deve ser estimulada” — PTB em seu plano de governo presidencial
O material petebista apresenta propostas para uma eventual gestão no Executivo federal. Para a agropecuária, o programa de governo do partido conta com apenas duas frases. “O PTB entende que a agropecuária é prioritária em um país como o Brasil, com sua potencialidade e dimensão geográfica”, informa a legenda em trecho do documento. “A agricultura familiar deve ser estimulada”, prossegue.
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