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Política

Europeus estão 'de olho' na Amazônia, diz Alexandre Garcia

Garcia enfatiza que é preciso que o governo brasileiro defenda a soberania da Amazônia e a soberania de decidir o que e onde plantar

O comentarista do Canal Rural, Alexandre Garcia, expressou sua preocupação com a decisão do Parlamento Europeu de ampliar a proibição de importação de produtos de terras desmatadas, incluindo agora aqueles que não seguem as linhas de direitos humanos e que não protegem as populações indígenas.

Segundo Garcia, a decisão afetará vários setores da economia brasileira, como a borracha, o cacau, o papel, o carvão vegetal, além da carne, do café e da soja, entre outros.

O comentarista ressalta que cada país europeu terá que assumir essas proibições para pô-las em prática. “Mas é importante lembrar que há sempre um desejo pela Amazônia”, diz.

O comentarista cita o exemplo do vice-presidente do Banco Mundial nos anos de 1980, Edward Chu, que afirmou que se o presidente Juscelino Kubitschek não tivesse construído Brasília, o Brasil não teria mais a Amazônia.

Garcia argumenta que a ocupação do território nacional se faz com os pés no chão. “Brasília que fez toda a ocupação do Centro-Oeste, que hoje produz mais da metade dos bens da terra no Brasil”, afirma.

O comentarista alerta que a ampliação da proibição de importação de produtos pode ser motivada por fatores ideológicos e pela concorrência comercial.

“O mundo terá em breve 10 bilhões de bocas e mais renda saindo do carboidrato e indo para proteínas nobres, e que o Brasil é o único país que tem condições de atender essa demanda”, afirma.

Garcia enfatiza que é preciso que o governo brasileiro defenda as posições, a soberania da Amazônia e a soberania de decidir o que plantar e onde plantar.

Ele lembra que o Brasil já tem uma legislação ambiental rigorosa e espera uma reação do governo brasileiro a essa decisão do Parlamento Europeu.

Em última análise, Garcia sugere que, se os europeus não quiserem importar produtos brasileiros, há outros mercados emergentes que poderiam comprá-los.

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