O Ministério da Economia revisou para baixo sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano recuou de 7,20% para 6,30%. A nova projeção foi divulgada na manhã desta quinta-feira (15).
Para 2023, entretanto, a projeção seguiu em 4,50%, bem abaixo da projeção do mercado. “A partir de 2024, espera-se convergência da inflação (IPCA) para a meta de 3,00%”, avaliou a Secretaria de Política Econômica (SPE).
No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram que o IPCA deve acumular alta de 6,40% em 2022 e de 5,17% em 2023.
Dessa forma, todas as projeções para a inflação em 2022 seguem bem acima do centro da meta deste ano, de 3,50%, que tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (de 2,00% a 5,00%). No caso de 2023, a meta é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (1,75% a 4,75%).
Ministério da Economia projeta INPC
O Ministério da Economia também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano caiu de 7,41% para 6,54%. Para 2023, contudo, a projeção continuou em 4,86%.
Pasta também estima queda para o IGP-DI
A estimativa do Ministério da Economia para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) também foi, todavia, desacelerada. Para 2022, a projeção passou de 11,51% para 9,44%. Para o próximo ano, a projeção continuou em 4,55%.