O Ministério da Economia editou, na última semana, uma portaria que remaneja R$ 958 milhões para o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).
Com a suplementação, o valor destinado ao pagamento de indenizações neste ano passa de R$ 1,38 bilhões para mais de R$ 2,3 bilhões.
De acordo com o Banco Central (BC), órgão responsável pela gestão do programa, a suplementação foi necessária “devido ao aumento de sinistralidade ocorrido na presente safra, especialmente relativo aos impactos da seca na safra de verão na região Sul e Mato Grosso do Sul o montante inicialmente aprovado [na Lei Orçamentária de 2022] se mostrou insuficiente”.
Os cálculos foram refeitos no início deste ano e o Banco Central enviou ao Ministério da Economia um pedido de mais R$ 2,92 bilhões para o custeio do programa.
Na visão do Banco Central, os valores remanejados na semana passada são um “atendimento parcial da solicitação suplementar”, feita ainda em março.
Ao Canal Rural, o Ministério da Economia confirmou que recebeu o pedido de mais recursos para o Proagro.
Com relação ao restante dos valores pedidos, a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério da Economia disse que “se manifesta somente acerca de créditos orçamentários cuja proposta já esteja formalizada e seus efeitos tornados públicos”.