Os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) estão elaborando em conjunto as diretrizes do Plano Safra 2023/2024, que terá como orientação principal a produção sustentável de alimentos.
O tema foi debatido nesta segunda-feira (10) pelos ministros Carlos Fávaro, Marina Silva e Paulo Teixeira, em reunião na sede do Mapa.
Fávaro explicou que o Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Plano ABC+, será o indutor das políticas agrícolas brasileiras, voltadas para a agropecuária de baixo carbono.
“Estamos com as nossas equipes definindo critérios, incentivos e oportunidades para que tenhamos uma agropecuária voltada à produção com baixa emissão de carbono”, disse o ministro Carlos Fávaro.
Segundo Fávaro, o novo Plano Safra terá um capítulo importante com diretrizes para o financiamento de atividades de agrofloresta e extrativismo.
De acordo com a ministra Marina Silva, o objetivo é que o Plano Safra seja a base da transição para a agricultura de baixo carbono. “E que a gente possa, a partir daí, mostrar que o Brasil pode ser ao mesmo tempo uma potência agrícola, mas também uma potencia ambiental e florestal”.
O ministro Paulo Teixeira disse que o Plano Safra deve incentivar a transição para uma agricultura regenerativa.
“Podemos aumentar os estímulos para que a gente possa anunciar um grande Plano Safra para a agricultura do Brasil com esses ingredientes de uma agricultura regenerativa e ecológica”.
O novo Plano Safra deve ser lançado no fim de maio e atenderá diferentes categorias de produtores rurais nos mais diversos segmentos.