A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou nesta quarta-feira, dia 30, no Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido para fazer parte do julgamento da ação que questiona o decreto presidencial que regulamenta a posse e o registro de armas de fogo no país.
Ao se posicionar favoravelmente ao decreto presidencial publicado em janeiro, a CNA alega que a criminalidade no campo ameaça o produtor, seus familiares e funcionários e que “são cada vez mais frequentes os furtos e roubos nas propriedades rurais de insumos agropecuários, tais como fertilizantes, máquinas agrícolas e pesticidas, em função de seu alto valor, bem como a ocorrência do crime de abigeato”.
“A eventual restrição de posse de armas nas dependências dos estabelecimentos rurais deixa os produtores em condição de extrema vulnerabilidade, dada a notória ausência de segurança pública no setor rural”, diz a CNA no pedido feito na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).