2º TURNO

São Paulo se prepara para escolha de prefeito; relembre as polêmica destas eleições

Sequência de episódios inusitados tem desviado o foco dos debates sobre políticas públicas e gestão da cidade

Esses episódios intensificam o clima das eleições paulistanas, que têm sido marcadas por acusações, investigações e incidentes

A corrida eleitoral para a prefeitura de São Paulo em 2024 tem sido marcada por episódios polêmicos que envolvem os principais candidatos. Incidentes como a agressão física durante um debate, a divulgação de um laudo médico falso e investigações em curso contra o atual prefeito agitaram o cenário político da capital.

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Cadeirada em Pablo Marçal durante debate

Um dos momentos mais tensos da campanha aconteceu durante um debate televisivo no dia 15 de setembro, quando o candidato José Luiz Datena (PSDB) agrediu fisicamente Pablo Marçal (PRTB).

A confusão começou após Marçal fazer críticas contundentes à candidatura de Datena, o que levou o apresentador a reagir com uma cadeirada.

O ataque resultou em lesões leves em Marçal, que registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e injúria. O episódio gerou ampla repercussão nas redes sociais e foi amplamente criticado por outros candidatos e eleitores.

Laudo falso contra Guilherme Boulos

Outra polêmica envolveu Pablo Marçal, que divulgou um laudo médico falso nas suas redes sociais, alegando que Guilherme Boulos (PSOL) fazia uso de drogas ilícitas. O documento, posteriormente desmentido por especialistas, continha erros de ortografia e a assinatura de um médico falecido, levantando suspeitas sobre sua veracidade. A Justiça Eleitoral determinou a remoção do conteúdo, e Marçal afirmou que recebeu o documento e apenas o divulgou, sem arrependimentos. A atitude gerou críticas e ações judiciais para evitar a disseminação de informações falsas.

Investigação sobre Ricardo Nunes

Além das polêmicas envolvendo os adversários, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, também enfrenta uma investigação. Nunes está sendo investigado pela Polícia Federal no âmbito da operação “Máfia das Creches”, que apura desvios de recursos públicos em creches conveniadas à Prefeitura de São Paulo.

Em depoimento recente, Nunes admitiu ser o administrador de uma empresa envolvida no esquema, embora ela estivesse registrada em nome de familiares. A investigação continua, e o prefeito tem negado envolvimento direto em qualquer irregularidade.

Esses episódios intensificam o clima das eleições paulistanas, que têm sido marcadas por acusações, investigações e incidentes que desviam o foco dos debates sobre políticas públicas e gestão da cidade. À medida que a campanha avança, os eleitores se veem diante de um cenário complexo, onde a atenção às propostas pode estar sendo ofuscada pelos escândalos.