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ABPA analisa veto da Arábia Saudita a exportadores de frango do Brasil

Para tentar reverter uma queda nas exportações sauditas, a ABPA trabalha para a abertura de novos mercados

A decisão da Arábia Saudita em suspender as exportações de carne de aves de 11 frigoríficos brasileiros ainda repercute no setor produtivo. Luis Rua, diretor de mercado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirma que a entidade ainda busca esclarecimentos dos sauditas sobre as suspensões.

“Temos apoiado o governo brasileiro para termos acesso ao que realmente está sendo alegado pelos sauditas. Quando eles falam em critérios microbiológicos temos um critério muito amplo para saber o motivo. Precisamos entender o que aconteceu, e se realmente aconteceu”, diz Rua.

Ainda segundo ele, para tentar reverter uma queda nas exportações sauditas, a ABPA trabalha para a abertura e ampliação de novos mercados. “Buscamos um redirecionamento nas vendas para outros mercados, como o Irã, Egito e México, que aumentaram as compras do Brasil. Não será um volume perdido esse que deixará de ser negociado com a Arábia, mas esperamos resolver a questão para retomar as vendas o quanto antes”.

Segundo o diretor de mercados da entidade, a Arábia Saudita é o segundo maior importador de carne de frango do Brasil. Em 2020, o país respondeu por 11% das aquisições do produto.