O rebanho bovino nacional voltou a se recuperar após dois anos consecutivos de queda. Com leve alta de 0,4% em 2019, o número de reses no país chegou a 214,7 milhões. As informações partem da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais mantiveram os postos de maiores rebanhos brasileiros e juntos foram responsáveis por 35,7% do total. Mato Grosso teve um aumento de 5,1% em relação a 2018, totalizando 31,7 milhões de animais, sendo responsável por 14,8% do total do efetivo nacional. Já Goiás manteve o efetivo estável e fechou o ano com 22,8 milhões de cabeça de gado. Minas Gerais teve alta de 1,0% e atingiu a marca de 22,0 milhões de bovinos.
Com 74,0 milhões de cabeças de gado, o Centro-Oeste continuou na liderança, participando com 34,5% de todo o rebanho bovino nacional. O Nordeste, com 28,6 milhões de bovinos, apresentou o maior crescimento em números absolutos: 756,3 mil cabeças de gado, ou mais 2,7%. Já as regiões Sul e Sudeste tiveram decréscimos de 2,8% e 0,2%, respectivamente.
Paraná e Rio Grande do Sul foram os responsáveis pela queda do rebanho sulista. Com 12 milhões de animais, o Rio Grande do Sul teve queda de 4,6% no rebanho. No Paraná, a queda foi de 3,3%, totalizando 9 milhões de cabeças de gado. Já na região Sudeste, as quedas vieram dos estados de São Paulo (-2,6%) e Rio de Janeiro (-0,8%).
Entre os municípios, São Félix do Xingu (PA) continuou líder em efetivo de bovinos, com 2,2 milhões de cabeças de gado. Corumbá (MS) seguiu em segundo lugar, com 1,8 milhão de animais. Vila Bela da Santíssima Trindade (MT) se deslocou da sétima para terceira posição, após alta de 14,0% do seu rebanho, chegando a 1,2 milhão de animais.