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Boi gordo: oferta de animais de confinamento aumenta e preços seguem em queda

Os frigoríficos ainda desfrutam de uma posição de maior conforto em suas escalas de abate, que em alguns casos superam sete dias úteis

O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos na maioria das regiões de produção e comercialização nesta sexta-feira, 27. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos ainda desfrutam de uma posição de maior conforto em suas escalas de abate, que em alguns casos superam sete dias úteis. “Novamente precisa ser mencionada a entrada de animais a termo somado a utilização de confinamento próprio, tornando a situação dos frigoríficos de maior porte ainda mais confortável”, disse Iglesias.

A tendência de curto prazo aponta para a continuidade da queda dos preços, mesmo durante a primeira quinzena de setembro. “Para o último trimestre o otimismo em relação à retomada do movimento de alta aumenta com o potencial avanço da demanda doméstica somado ao ótimo ritmo de embarques de carne bovina. Nessas condições haverá maior propensão a reajustes a partir de outubro”, apontou Iglesias.

Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 312 na modalidade à prazo, ante R$ 312 – R$ 313 na quinta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 299 – R$ 300, ante R$ 303. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 312, ante R$ 312 – R$ 31. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 304, contra R$ 304 – R$ 305. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 309 a arroba, contra R$ 311.

Atacado

Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere por maior propensão a reajustes no decorrer da primeira quinzena de setembro, período que conta com maior apelo ao consumo, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. A carne de frango ainda dispõe da preferência do consumidor médio.

O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,90 por quilo. O quarto traseiro teve preço de R$ 21,25 por quilo, estável. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 16,90 por quilo.