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Rural Notícias

Brasil não deve ter aumento significativo na exportação de suínos após suspensão da Alemanha

Fernando Iglesias aponta que seria necessária a habilitação de novas plantas para exportar para os Chineses, visto que as atuais já estão operando no limite 

O Ministério da Agricultura confirmou nesta segunda-feira, 14, em primeira mão ao Canal Rural, que suspendeu as importações de carne suína in natura e semi-processada da Alemanha, após o país confirmar na quinta-feira, 10, um caso de peste suína africana em um javali selvagem.

China, Japão, Coreia do Sul e Argentina também já anunciaram embargos à proteína alemã. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, isso trará consequência para o mercado internacional de carne suína. “ Alemanha era um dos grandes exportadores para a China, com 14% do market share daquele mercado. Os demais exportadores serão chamados a compensar a venda de imediatas desse país”, afirmou.

No entanto, de acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Iglesias, as exportações de suínos por parte do Brasil não devem aumentar expressivamente por causa desse evento. “O que impediria o Brasil de exportar lotes ainda mais expressivos de carne suína ao mercado Chinês, é a questão da ractopamina, que é uma suplementação usada no desenvolvimento dos animais que não é bem vista pelo mercado de maneira geral. Para que o Brasil consiga exportar volumes ainda maiores, seria necessário que novas unidades fossem habilitadas, sendo que as que já estão habilitadas hoje já operam perto da capacidade máxima, e não têm condições de expandir os volumes exportados no momento”, disse.

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