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Agronegócio

'Cafeicultor deve aproveitar momento de alta dos preços'

De acordo com o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado do Cerrado-MG já foram registrados negócios a R$ 700 por saca

O preço da saca de café no cerrado mineiro variam entre R$ 610 e R$ 615, mas segundo Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado do Cerrado-MG (Expocaccer) já foram registrados negócios a R$ 700 por saca. Glaucio Castro, presidente da Expocaccer, falou a respeito dos negócios na região.

“Foram negócios pontuais de café de ótima qualidade, cafés cerejas descascados. Esses negócios aconteceram na semana passada que o mercado estava em alta. NY atingiu US$ 122, com um mercado mais aquecido”, diz Castro

Essa semana começou com um ritmo mais rápido de comercialização, devido a queda nos preços na Bolsa de Nova York. Para quem fechou negócios nestes altos patamares, foi um dos melhores negócios da história recente, de acordo com o presidente da Expocaccer.

“Os vendedores têm aproveitado este momento de alta. Na semana passada, houve muitos negócios com preços mais altos e o pessoal está preocupado com entregas para o próximo mês, muitos produtores fizeram negócios futuros e possuem café para entregar em setembro”, diz Castro.

Segundo Glaucio, a região do cerrado mineiro passa por um período de tempo muito seco e não há previsão de chuva para o momento, sendo esse um dos fatores que pode fazer as altas das cotações se estenderem.

“São situações em que os fundos movimentam mais os mercados e acredito que o produtor deve aproveitar momentos como esses. Por conta da pandemia, fica difícil traçar um cenário muito otimista para os negócios do café, mas o mercado de café ainda vive um bom momento e o mercado é muito promissor”, comenta o presidente da Expocaccer.

De acordo com o presidente da cooperativa, os produtores seguem preocupados com o custo de produção para a próxima temporada. “É de extrema importância que o produtor se preocupe com suas compras. Se ele vende um café melhor, ele acaba conseguindo comprar à vista e garante um preço mais em conta no custeio da safra do ano que vem”, diz Glaucio

Castro comenta que entre 30% e 35% da safra de café do cerrado mineiro já foi comercializada, números acima da média histórica para o período.

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