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Pecuária

ABPA comemora abertura do México para a carne suína brasileira

Para o presidente da entidade, Ricardo Santin, trata-se de importante conquista para o setor

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito na terça-feira (14) pelo ministro Marcos Montes, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sobre a abertura do mercado mexicano para a carne suína do Brasil.

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A publicação da autorização foi feita na manhã desta quarta-feira (16) pelo Senasica — órgão equivalente ao Mapa brasileiro, sendo responsável pelo controle da produção, importação e exportação de alimentos no México.

As habilitações liberadas pelas autoridades mexicanas para a compra de carne suína brasileira são de plantas frigoríficas de Santa Catarina que, à época da solicitação de acesso, era a única região do Brasil reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livre de aftosa sem vacinação.

“O Brasil reforça a posição de apoio às nações para a segurança alimentar e para a oferta de alimentos” — Ricardo Santin

Na visão do presidente da ABPA, Ricardo Santin, a abertura do mercado junto ao país norte-americano representa uma das mais importantes conquistas para a cadeia exportadora de proteína animal do Brasil. “O México é, historicamente, um dos três principais destinos das exportações globais de carne suína, com volumes próximos a 1 milhão de toneladas. Falamos de aproximadamente 10% do trade global“, comentou o dirigente.

Segundo Santin, a notícia reforça o protagonismo brasileiro no combate mundial à insegurança alimentar. “A abertura deste mercado é parte das medidas tomadas pelo governo mexicano para o controle inflacionário e das ações do Mapa e do Ministério das Relações Exteriores brasileiro no sentido de ampliar os acessos de nossa proteína. Neste contexto, o Brasil reforça a posição de apoio às nações para a segurança alimentar e para a oferta de alimentos.”

Carne suína brasileira não vai competir com a mexicana

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Foto: Pixabay

De acordo com o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, as exportações brasileiras deverão ser direcionadas aos processadores mexicanos. Dessa forma, vai se evitar a concorrência com a produção local de suínos.

“Vamos atuar em complementaridade à produção mexicana de suínos. Exatamente neste sentido, envidaremos esforços para ampliar a habilitação para plantas de novas áreas reconhecidas pela OMSA como livre de aftosa sem vacinação, como Rio Grande do Sul e Paraná, ampliando ao máximo a capacidade de fornecimento de produtos brasileiros à população do México”, comenta o diretor da ABPA.

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