O governo da Argentina anunciou a abertura total das exportações de carne bovina e o aumento do peso de abate, no âmbito da apresentação do Plano Pecuário 2022/2023 e após reunião com representantes das principais câmaras representativas da Indústria.
O ministro da Agricultura, Julián Domínguez, explicou que a iniciativa inclui um novo regime de exportação para a comercialização de todas as vacas das categorias D, E e F. A abertura total para vacas é destinada a mercados emergentes, pedido específico das entidades, que destacaram cumprimento das Quotas Hilton, 481, Israel, Estados Unidos, Chile e Colômbia.
Da mesma forma, foi implementado o impulso de aumento do peso ao abate dos bovinos e do percentual de desmame, com créditos a taxas subsidiadas aos produtores; o estímulo ao investimento em genética e saúde animal; e a criação com nível institucional de um Conselho Consultivo, que acompanhará as medidas tomadas.
Enquanto isso, as restrições aos sete cortes de carnes para consumo no mercado interno continuarão até 2023, que incluem torrefação, capa assada, vácuo, abate, saia, ombro, nádega e ou quadrada. Nessa linha, o governo argentino já antecipou um acordo com os exportadores de carnes para destinar um fornecimento adicional de carne, no mês de dezembro, de 20 mil toneladas.
“A decisão do presidente Alberto Fernández é aumentar a produção de carnes, tanto para facilitar o acesso a todos os argentinos como para gerar previsibilidade e confiança em toda a cadeia”, disse o ministro.