O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos nesta terça-feira, 14. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve tentativas de compra abaixo da referência média em diversas localidades. “A ausência de posicionamento da China em relação ao caso atípico de EEB vem cobrando o seu preço. Os frigoríficos exportadores seguem remanejando seus abates, no aguardo de uma definição. A tendência é que os frigoríficos sigam tentando exercer pressão sobre o mercado enquanto não acontecer a retomada dos embarques”, disse Iglesias.
Além disso, a Safras diz que a decisão da Arábia Saudita de suspender a compra de cinco unidades frigoríficos de Minas Gerais gera apreensão, não pela importância dos sauditas na compra de carne bovina brasileira, e sim pela possibilidade de outros mercados adotarem medidas semelhantes.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 304 na modalidade à prazo, estável. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290, contra R$ 292. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 304 – R$ 305, contra R$ 306 – R$ 307. Em Cuiabá, o valor fechou em R$ 298 – R$ 299, contra R$ 300 – R$ 301. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 305 a arroba, contra R$ 306.
Atacado
A carne bovina segue com preços acomodados no mercado atacadista. O ambiente de negócios ainda sugere por pouco espaço para reajustes no curto prazo. A carne de frango ainda conta com a preferência do consumidor médio no Brasil, algo bastante compreensível em meio as notórias dificuldades macroeconômicas.
O quarto dianteiro ainda foi precificado a R$ 16,30. A ponta de agulha também permanece precificada a R$ 16,30, por quilo. Quarto traseiro ainda é precificado a R$ 21,50, por quilo.