O Ministério da Agricultura informou nesta terça, 17, que a rede de laboratórios federais de defesa agropecuária está apta para atuar na hipótese de uma possível introdução do vírus da Peste Suína Africana no território nacional. Segundo o Mapa, a ampliação para realização do diagnóstico em outros laboratórios da rede também está sendo discutida no ministério.
O diagnóstico da PSA pode ser feito por ensaios sorológicos e ensaios moleculares de PCR e pelo isolamento de vírus em células dos três métodos, o ensaio mais recomendado e utilizado para o diagnóstico da Peste Suína Africana é a PCR.
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Segundo o comentarista do Canal Rural Benedito Rosa, é importante que o país tenha metodologias e capacidade de laboratórios com rápida ação em caso da ocorrência da PSA.
“Em primeiro lugar é preciso que o Ministério da Agricultura conte com uma rede de laboratórios para identificar rapidamente a doença, segundo metodologia recomendada pela Organização Internacional de Epizootias, que funciona como uma espécie de OMS.” afirma o comentarista.
Outro ponto que Rosa destaca é que caso a peste suína africana chegue em solo brasileiro, a ação precisa ser rápida, fazendo isolamento do foco e dando indenização. “Isso significa que o Ministério da Agricultura tem que contar com recursos orçamentários sem contingenciamento para uma necessidade de urgência, e isso é papel do governo federal.”
Benedito Rosa ainda comenta a importância dessas medidas. O Brasil produz cerca de 4,3 milhões de toneladas de carne suína, sendo necessário manter um padrão de eficiência e qualidade sanitária para ser reconhecido internacionalmente.