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Diversos

Boi gordo: mercado trava, mas arroba ainda registra valorização

Em São Paulo, houve registro de negócios pontuais acima de R$ 270 a arroba, chegando a até R$ 275 dependendo do prazo

Oito cabeçadas de boi nelore no pasto
Foto: Plínio Queiroz/divulgação

O mercado físico de boi gordo teve mais um dia travado e com preços firmes nesta segunda-feira, 28. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, a oferta de animais segue restrita, e grande parte dos pecuaristas permanece distante das negociações, conjuntura que não deve se alterar nos próximos dias em função do feriado de Ano Novo.

Já os frigoríficos encontram dificuldade para avançar as escalas de abate em um mercado esvaziado, e acabam pagando preços mais altos nos pequenos volumes que aparecem. Em São Paulo, houve registro de negócios pontuais acima de R$ 270 a arroba, chegando a até R$ 275 dependendo do prazo. A escala de abate varia entre 4 e 5 dias úteis.

“A expectativa gira agora em torno do ritmo normal das negociações, a partir da próxima semana, com os pecuaristas retornando. Contudo, vale destacar que a disponibilidade do boi confinado está curta e a entrada da safra de boi de pasto deve atrasar nos primeiros meses de 2021 devido à estiagem que retardou o desenvolvimento dos animais com as pastagens degradadas”, observa Maia.

Em Minas Gerais, os preços subiram no decorrer do dia. Na região de Uberlândia, indicação de comprador foi de R$ 259 por arroba, à vista. Em Goiânia (Goiás), o preço foi de R$ 246 à vista e a R$ 248 a prazo. Contudo, há rumores de negócios acima de R$ 250 à vista no estado.

No Mato Grosso do Sul, os preços também avançaram. Em Campo Grande, o valor registrado foi de R$ 248 a prazo, o mesmo observado em Dourados. No Mato Grosso, preços firmes no dia. Em Cuiabá, o preço chegou a R$ 244 a prazo.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina também subiram durante o dia. Conforme Maia, a demanda pela carne bovina tende a avançar na semana devido ao feriado, fator que acelera a reposição entre as cadeias.

Com isso, o corte traseiro aumentou vinte centavos, indo a R$ 19,40 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 14,60 o quilo, assim como a ponta de agulha, ambos com alta de dez centavos.

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